terça-feira, 4 de novembro de 2014

IDAM participará de Congresso Nacional sobre Apicultura e Meliponicultura em Belém

Por Paula Vieira,
O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM), participará, de 5 a 8 de novembro, do 20º Conbrapi- Congresso Brasileiro de Apicultura e 6º Congresso Brasileiro de Meliponicultura que será realizado no Centro de Convenções da Amazônia- Hangar, em Belém (PA). O evento que acontece pela primeira vez na região Norte é organizado pela Federação de Apicultores do Pará (Fapic) e Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater).


Nesta edição, o tema central será “Sustentabilidade, tecnologia e mercados”. Técnicos, agricultores e pesquisadores da área irão discutir sobre as atividades de apicultura, meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) e polinizadoras silvestres no Brasil e no mundo tanto no segmento técnico-científico e mercadológico como em políticas públicas. A programação será dividida em simpósios, conferências, minicursos, clínicas tecnológicas e rodadas de negócios. Participarão a bióloga e gerente de Apoio a Produção de Animais Silvestres do IDAM, Eliane Soares e o técnico Ezequiel Assunção, que é responsável pelos treinamentos voltados a atividade de meliponicultura dos demais técnicos das Unidades Locais do IDAM distribuídas em todos os municípios.
“A expectativa é agregar novos conhecimentos na área da meliponicultura e levar ao resto do Brasil as especificidades da região Amazônica, sendo que a nossa realidade é bem diferente que a do nordeste, onde a atividade tem excelentes resultados”, destacou Eliane Soares, ao acrescentar que o objetivo é melhorar a qualidade da atividade no Amazonas além de avaliar e aprimorar os métodos tanto na parte de assistência como na produção do mel do pólen e de todos os produtos oriundos da meliponicultura.
Meliponicultura no Amazonas
Em 2013, conforme dados do IDAM, o número de envolvidos na atividade subiu para 1.778 se comparado a 2011, onde o número de meliponicultores era de 1.376. No Estado as regiões que se destacam com maior potencial para atividade são: Alto Solimões, Rio Negro e Solimões, Médio e Baixo Amazonas.
Segundo Eliane, a atividade procura conciliar as necessidades dos agricultores com as orientações técnicas resultantes dos trabalhos de pesquisa com as abelhas silvestres. “Para alcançar os objetivos é importante promover a capacitação de técnicos e beneficiários para melhorar o desempenho das atividades além de incentivar, orientar e coordenar as ações voltadas ao manejo e uso da fauna silvestre nativa”, reforçou.

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