domingo, 13 de novembro de 2016

Isso é brincadeira com o AM, pescador artesanal e com o manejador de lagos do PIRARUCU

A organização desse SEMINÁRIO NACIONAL DO PIRARUCU DA AMAZÔNIA cometeu um grande equívoco ao classificar o nosso manejo do PIRARUCU como "extrativismo predatório".  Se o IBAMA tivesse sido consultado pelo MAPA e EMBRAPA (todos da esfera federal) certamente jamais teria colocado a expressão "extrativismo predatório" no vídeo promocional do SEMINÁRIO. Isso demonstra, CLARAMENTE, a falta de diálogo e de conhecimento do que órgãos vem executando no Amazonas.  Os números apresentados pelo IBAMA/AM, em recente evento promovido pelo ICMBio, FUNAI e USAID, mostram a recuperação da espécie. Não sou contra o CULTIVO "sustentável" do pirarucu, mas o próprio governo federal que acompanha e libera a DESPESCA em nosso LAGOS, via IBAMA, jamais poderia inserir no vídeo promocional a FRASE ACIMA. É preciso corrigir esse grave equívoco.  Tenho certeza que o ministro Blairo Maggi não assistiu esse vídeo, pois não faz sentido algum denegrir uma atividade que tem problemas de remuneração, estrutura e logística, mas não é PREDATÓRIA. Veja o vídeo completo clicando no endereço indicado na foto abaixo. 

https://www.youtube.com/watch?v=O5JcR2-23jY

Enquanto o Seminário Nacional acontecia em Brasília, em Manaus, no Hotel Intercity, a técnica do IBAMA, Cristina Isis Buck Silva, apresentava o papel do IBAMA no manejo de lagos do PIRARUCU. Em nenhum momento disse que a PESCA era PREDATÓRIA. Aliás, uma servidora que conhece o que faz, reconhece os problemas existentes e sempre se coloca à disposição para contribuir na solução que possa melhorar a vida do manejador dentro do que determina a legislação. Sem dúvida, o Seminário Nacional cometeu um grande erro ao denegrir o extrativismo do pirarucu.

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