sábado, 4 de março de 2017

O IDAM não suporta mais novas demandas...

A própria notícia confirma que essa formalização IDAM X ADAF foi uma exigência do MAPA. E a frase do Alexandre, da ADAF, deixa muito claro que essa tarefa já vinha sendo executada pelo IDAM. Já passou da hora da "Compensa", e não somente na gestão Melo, entender que o IDAM não suporta mais nenhuma nova demanda. Como sempre disse, o IDAM faz muito, com muito pouco. Isso não pode continuar, é um desrespeito ao servidor, ao Estado e aos produtores que dele dependem. Observem nessa foto que, ao fundo, do lado do Alexandre, tá escrito "AMAZONAS RURAL". Quem acompanha o setor rural sabe que esse foi o slogan do governador Omar Aziz, e nem faz tanto tempo assim, mas já tivemos depois disso o "PLANO SAFRA", já esquecido em menos de um ano, e agora a NOVA MATRIZ ECONÔMICA falando em cadeias produtivas. A foto acima mostra que o AMAZONAS RURAL já falava em "cadeias produtivas". Em síntese, é plano em cima de plano, e mais outro plano, e nossos avanços continuam sendo inexpressivos.
O Governo do Amazonas dá mais um passo para a ampliação do serviço de defesa agropecuária no Estado com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre a Agência de Defesa Agropecuária Florestal do Estado do Amazonas (ADAF) e o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal e Sustentável (IDAM). A parceria entre os órgãos vai possibilitar a ampliação e a melhora do serviço em 18 municípios.
Com a assinatura do termo, o Idam passa a desenvolver em conjunto às ações articuladas de defesa agropecuária, sob a normatização, coordenação e fiscalização da ADAF, nos municípios de Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Beruri, Barcelos, Envira, Ipixuna, Itamarati, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Santo Antônio do Iça, Tapauá, Tocantins e Uarini.
De acordo com o diretor-presidente da ADAF, Alexandre Henrique Araújo, o termo formalizou um trabalho que já vinha sendo executado entre os órgãos. “O Idam vai contribuir de forma efetiva com as atividades de defesa agropecuária com foco no programa de erradicação da febre aftosa. O Instituto já possui uma presença muito forte em todo o Estado e passa a ter um papel ainda mais importante dentro dele. Onde a ADAF não está presente o Idam estará atuando. Produtores e pecuaristas desses municípios serão apoio nos serviços”, destacou.
A atuação nesses municípios é importante para o fortalecimento da defesa agropecuária, segundo Alexandre. A ampliação dos serviços, de acordo com ele, segue orientação de trabalho desenvolvida em conformidade com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) na execução de atividades inerentes a defesa agropecuária com ênfase ao Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA).
“O Estado tem investido fortemente em ações de defesa agropecuária, na reestruturação dos escritórios da ADAF em vários municípios, como em Boca do Acre, Manicoré (Matupi), Apuí Tabatinga, Eirunepé e Maués e, ainda, na capacitação dos técnicos que atuam no serviço de fiscalização. O foco é alcançar o status de área livre de febre aftosa. Com isso ganha economicamente o país, o Amazonas, o produtor e a população. É um trabalho integrado de todos os envolvidos”, explicou Alexandre.
O diretor-presidente do IDAM, Edimar Vizolli, explica que a atuação do órgão dentro do programa de erradicação da febre aftosa será o foco de atuação. “O Idam será responsável por emitir nos 18 municípios que integram o Termo de Cooperação a Guia de Trânsito Animal (GTA), pelas campanhas de vacinação (comercialização, notificação e vacinação assistida e oficial), pela identificação de produtores inadimplentes e ações inerentes a movimentação de animais, entre outros”, destacou.
Fonte: Sepror

Um comentário:

  1. Vergonha isso sim. O Governo Amazonense ao invés de fazer um concurso público decente para contratar mais profissionais competentes para as instituições, ficam fazendo assinatura de "termos de cooperação técnica" onde sabemos que IDAM e ADAF não dão conta de fazer seus trabalhos cotidianos nos escritórios. Mais um papel assinado de fachada!!! E quem paga isso serão os agricultores, que mais uma vez não terão um atendimento de qualidade é ético como merecem.

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