| O governador José Melo participou da abertura do ENCONTRO DE GESTORES DO SISTEMA SEPROR voltando a defender a MATRIZ ECONÔMICA AMBIENTAL. Esses ENCONTROS tem sempre um lado positivo, mas deveria ter ocorrido em 2015, início de governo. Quanto a MATRIZ ECONÔMICA AMBIENTAL penso que não irá decolar porque o SISTEMA SEPROR não tem estrutura para operar, e ainda temos gargalos históricos sem solução (crédito, ATER, LA e RF). Sem falar do ZEE e do ZARC. Espero que sinceramente esteja errado, mas esse novo arranjo vai seguir o mesmo caminho do ZFV, AMAZONAS RURAL e do recentíssimo PLANO SAFRA (que ninguém fala mais). Acredito que FAEA e FETAGRI deveriam ter participado da abertura (entidades que representam produtores), já que contou com a presença de políticos. Fica difícil acreditar no sucesso da MATRIZ ECONÔMICA AMBIENTAL quando assistimos duas cadeias produtivas (que estão fora da MATRIZ) com potencial histórico agonizando no Amazonas: fibras e borracha. A de fibras com a BRASJUTA fechada, e a de BORRACHA com a USINA DE IRANDUBA também fechada, ambas com investimento público pesado. Nesses dois casos, o estado, por meio da AFEAM, deveria cobrar de quem errou, mas quem tá pagando essa conta, até hoje, é o juticultor e o seringueiro. Esses duas indústrias precisam voltar a funcionar. Bem, na minha opinião, a melhor notícia que poderia ser dada em evento desse porte seria o Concurso Público do IDAM com estrutura adequada e remuneração digna, principalmente aos servidores lotados nos municípios mais distantes da capital. Tenho enorme respeito pelo governador José Melo, nem poderia ser diferente (no artigo abaixo cito as razões), mas sua assessoria tá indicando caminhos equivocados e complexos para o setor primário do AM. Com a atual estrutura limitada do Sistema SEPROR tem coisas mais simples que deveriam estar sendo priorizadas, ou seja, tem um "feijão com arroz" que está sendo deixado de lado e com grande alcance social, econômico e ambiental. |
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