domingo, 2 de abril de 2017

Entrevista do MALVINO expõe verdades, mas omite outras do setor rural do AM

Respeito e admiro a conduta e conhecimento do Malvino. Aprendi muito com ele nos eventos que participamos juntos. Recomendo a leitura da entrevista que ele concedeu ao EM TEMPO deste domingo. Ele deixa clara a necessidade de FOCAR em algumas cadeias, sem esquecer as demais. Essa atitude é correta. Apesar de Malvino não ter dito os motivos da necessidade de FOCAR, até entendo as razões, pois a "Compensa" não aceita justas pressões de seus auxiliares. Se insistir, demite!. Enfim, temos que FOCAR porque o IDAM não tem estrutura para atender TUDO e TODOS. Porque as promessas eleitorais não foram cumpridas. Essa é a razão de FOCAR em determinada produção. Só acho que esse FOCO deva acontecer nas FIBRAS, BORRACHA (extrativismo e cultivo), PESCA EXTRATIVA (incluindo manejo) e GUARANÁ. São arranjos completos, com compradores já instalados na região, inclusive em Manaus.

Por fim, chamo atenção para um detalhe na foto que aparece o Malvino. Ao fundo, fica fácil visualizar o nome "AMAZONAS RURAL", criado na gestão do OMAR, ou seja, os ocupantes da "Compensa" gostam tanto de mudar de nome os programas que envolve o setor rural do AM que não dá nem tempo de mudar  os cartazes e pinturas que estão nas paredes do IDAM. Depois do AMAZONAS RURAL já tivemos o PLANO SAFRA e, agora, a "NOVA" MATRIZ ECONÔMICA (dois nomes na era Melo, e já no terceiro secretário). Isso mostra como a "Compensa" brinca com nosso setor primário. Até QUANDO vamos deixar que isso aconteça? Nossa desunião e desarticulação é responsável por esse descaso...

Um comentário:

  1. Tem razão Thomaz, ao destacar a experiência do Malvino Salvador em assuntos da produção rural do AM...e há muito nos falta foco...aliás diria que não fosse a Igreja Católica ( concordando com o que diz o Pe. Paulo, da Igreja N. Sra. de Lourdes, do Parque 10 ), a gente estaria ainda mais frito.
    Coincidentemente este domingo, Dom Sergio Eduardo Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, comenta no Jornal EM TEMPO,A-4,OPINIÃO,sobre a homenagem em Tefé, que ele está participando, a Dom Joaquim de Lange, "nomeado Bispo e ordenado na Praça do Congresso em Manaus,em 1948." O Artigo comenta as intervenções de Dom Joaquim, nas áreas de educação de base, organização comunitária e cooperativista. Aproveito e faço uma liga com o distante Carauari, onde a ASPROC, associação municipal de reconhecimento internacional, é resultado do trabalho do MEB, da época de Dom Joaquim. Em Urucará, em 1972, foi a Prelazia de Parintins que, com a decisão e a participação direta dos agricultores da várzea baixa que ainda existe em frente a cidade, da CNBB e do jovem e competente Prefeito Pedro Falabella, tornaram possível a transferência dessa população que formou 13 colônias em formato circular, para terras firmes, cedidas pelo estado á época, ligadas a sede por estradas, numa epopeia digna dos filmes de exploração da floresta amazônica...provavelmente este foi o primeiro Projeto exitoso de Reforma Agrária no Estado.

    E estes são só dois exemplos.

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